Exercícios: 1- Gerenciamento de Dispositivos- Sistemas Operacionais

1. Explique como é o gerenciamento de dispositivos utilizados pelos sistemas operacionais relacionados abaixo:



O que é um Gerenciador de Dispositivos?

O Gerenciador de Dispositivos monitora todos os dispositivos, canais e unidades de controle.
Sua tarefa é escolher a forma mais adequada para a alocação de todos os dispositivos de um sistema (impressoras, terminais, unidades de disco, etc.), de acordo com uma política de programação de execução (scheduling) definida pelos projetistas do sistema. O Gerenciador de Dispositivos faz a alocação, inicia a operação e, por fim, “desaloca” o dispositivo.

Não basta, entretanto, que cada gerenciador execute apenas suas tarefas individuais. Deve ainda ser capaz de trabalhar harmoniosamente com todos os outros gerenciadores. A seguir, um exemplo simplificado. Digamos que alguém digite um comando para que se execute um programa.

Os seguintes passos principais devem acontecer seqüencialmente:
1. O Gerenciador de Dispositivos recebe os impulsos elétricos emitidos através do teclado, decodifica as teclas pressionadas para formar o comando e o envia para a Interface de Comandos do Usuário, onde o comando é válido pelo Gerenciador da Unidade de Processamento.
2. O Gerenciador da Unidade de Processamento envia uma mensagem de reconhecimento, a qual é exibida no monitor de vídeo para que o digitador saiba que o comando foi enviado.
3. Quando o Gerenciador da Unidade de Processamento recebe o comando, ele determina se o programa deve ser recuperado de algum meio de armazenamento ou se já está em memória; em seguida, notifica o gerenciador apropriado.
4. Se o programa estiver armazenado, o Gerenciador de Arquivos deve identificar sua localização exata no disco, passar essa informação para o Gerenciador de Dispositivos, o qual recupera e envia o programa para o Gerenciador de Memória. Este, por sua vez, deve encontrar espaço para o programa e gravar em memória sua exata localização.
5. Assim que o programa estiver em memória, o Gerenciador de Memória deve monitorar sua localização e seu progresso, à medida que é executado pelo Gerenciador da Unidade de Processamento.
6. Uma vez terminada a execução, o programa deve enviar uma mensagem de término ao Gerenciador da Unidade de Processamento.
7. Por fim, o Gerenciador da Unidade de Processamento deve repassar a mensagem de término ao Gerenciador de Dispositivos, que deverá exibi-la no monitor de vídeo para que o usuário possa vê-la.
Apesar de ser uma demonstração simplificada de uma operação muito complexa, ela serve para ilustrar o alto grau de precisão que requer um sistema operacional. É bom lembrar que, nenhum gerenciador poderia executar devidamente suas tarefas sem a cooperação ativa de todos os outros componentes.


1.1- Gerenciamento de Dispositivos - Sistemas Operacionais: UNIX: HP-UX, AIX, SCO, FreeBSD

1.1 => Assim como no linux o gerenciamento de dispositivos se da através do kernel. Kernel - o núcleo do sistema operacional, a parte que relaciona-se diretamente com o hardware, e que executa num espaço de memória privilegiado. Agenda processos, gerencia a memória, controla o acesso a arquivos e a dispositivos de hardware (estes, por meio dos controladores de disposito - drivers - e interrupções). O acesso ao kernel é feito por chamadas de sistema, que são funções fornecidas pelo kernel; essas funções são disponibilizadas para as aplicações por bibliotecas de sistema C (libc).

A família Unix/Linux integra os dispositivos no sistema de arquivos chamando-os de arquivos especiais. Cada dispositivo de E/S é associado a um nome de caminho, geralmente no diretório /dev. Por exemplo um disco rígido pode ser /dev/hd1, uma impressora pode ser /dev/ip e a rede pode ser /dev/net.
A grande vantagem neste sistema é que as regras de proteção aplicadas para os arquivos comuns se aplicam nos arquivos especiais.

Eles são divididos em duas categorias:
1º - Arquivo especial de bloco: É composto por uma seqüência de blocos numerados. A grande vantagem é que cada bloco pode ser acessado e endereçado de forma individual ( acesso randômico ). São utilizados para os discos.
2º - Arquivo especial de caracter: Usados em dispositivos cuja entrada e saída sejam através de um trem de caracteres. Eles não suportam o acesso randômico e são utilizados em impressoras, terminais, enfim todos dispositivos que recebem ou devolvem dados aos usuários.
O número do dispositivo principal é usado para indexar a tabela bdevsw caso o dispositivo seja do tipo bloco ou a tabela cdevsw caso seja do tipo caracteres. As colunas das tabelas contém informações sobre as funções que os drives devem suportar.

Os "arquivos especiais" podem ser acessados da mesma maneira que os demais arquivos. Não são necessários quaisquer comandos especiais nem chamadas ao sistema - as chamadas read e write são suficientes. Um exemplo de acesso é que poderiamos usar o comando cp file/dev/ip para realizar a impressão do documento file. O comando citado copia o arquivo para a impressora fazendo com que ele seja impresso.

Associado a cada "arquivo especial" existe um driver do dispositivo que trata o dispositivo correspondente. Cada driver tem um número do dispositivo principal, que serve para identificá-lo. Se um driver suportar vários dispositivos - digamos, dois discos de mesmo tipo, cada um também terá um número do dispositivo secundário que o identificará.
A inclusão de um novo dispositivo no Unix implica na inclusão de uma nova entrada na tabela correspondente assim como o fornecimento dos procedimentos correspondentes para tratar as várias operações sobre o disposivo.

Durante muito tempo os drivers dos dispositivos no Unix eram estaticamente ligados ao núcleo e com isso ficavam todos na memória sempre que o sistema era ligado. Basicamente, cada centro computacional construía um núcleo contendo os drives dos dispositivos que ele tinha. Com a chegada do linux tudo mudou, o número de dispositivos aumentou e por isso surgiu o conceito de módulos carregáveis, para evitar que o usuário tivesse que atualizar manualmente as tabelas de drivers, religar o núcleo e preparar o sistema para reiniciar corretamente.
O módulos carregaveis são blocos de códigos que podem ser carregados no núcleo enquanto o sistema está em execução. Normalmente os blocos são drivers de dispositivos, mas podem ser sistemas de arquivos completos, protocolos de redes, ferramentas de monitoramento de desempenho ou qualquer outro módulo desejável.


Fonte: Sistemas operacionais modernos / Andrew S. Tanenbaum ; trad. Nery Machado Filho

1.2- Gerenciamento de Dispositivos- Sistemas Operacionais: Linux

Gerência de Dispositivos no Linux
Objetivo: criar uma interface única que esconda os detalhes específicos de cada dispositivo.
Cada dispositivo tem um controlador (processador p/ realizar determinada função)
Exemplo: teclado, mouse e portas seriais – controlador serial
Discos IDE – controlador IDE
Cada controlador possui um diferente conjunto de registradores de controle e estado (CSR) utilizados p/ realizar as operações em controlador/dispositivo
CSR concentrados no núcleo – ler e escrever comum a todas aplicações
Software que implementa essas operações no núcleo = driver de dispositivos


Pelo Kernel (núcleo) do sistema!
O Kernel pode ser compilado com suporte a vários dispositivos, ou pode utilizar módulos para carregar este suporte. Geralmente os módulos de dispositivos estão na pasta do kernel em /etc/.

Você pode ver a lista de alguns dipositivos usando o comando lspci, ou utilizando o Kinfocenter (no caso de usar o KDE) e também usando o Hal-device-manager.

Toda vez que o Linux inicia, o sistema tenta configurar o hardware e isto acontece automaticamente caso seja possível. Se não for possível, a sua distribuição pode não ter suporte à configuração automática ou o dispositivo não é suportado.

Existem muitos drivers de dispositivos para Linux, mesmo equipamentos que não são mais suportados pelo Windows (em vista da antigüidade) podem ser suportados no Linux.


Um projeto comunitário visa listar todos os dispositivos conhecidos num arquivo de texto chamado de
"pci.ids", relacionando VENDOR e DEVICE ID com seus respectivos nomes "amigáveis". Esse projeto pode ser encontrado no "The Linux PCI ID Repository" - http://pciids.sourceforge.net./ . Ele não é completo porém está sendo atualizado constantemente. Isso não é um programa, é apenas um arquivo de texto puro o qual pode ser usado por outros utilitários (como o lspci por exemplo).
Tendo esse arquivo sempre por perto, basta pegar os PCI IDs do dispositivo e pesquisá-los no arquivo, usando um editor de texto qualquer (como o VIM ou o Notepad2).
Após obter o nome "amigável" do dispositivo, fica mais fácil pesquisar no Google ou então em http://www.driverguide.com/ (um cadastro gratuito é requerido).


Fonte: http://my.opera.com/pingflood/blog/show.dml/252486

1.3- Gerenciamento de Dispositivos - Sistemas Operacionais: Windows 95/98/2000/NT/XP/Vista


Como Gerenciar Dispositivos com o Gerenciador de Dispositivos no sistema operacional Windows XP.

O Windows 2000/XP trabalha, como as gerações anteriores, com drivers de dispositivos tanto monolíticos como universais. O sistema operacional é responsável por toda a gerência de entrada e saída, de dados, acesso direto à dispositivos/memória.

Uma da particularidades da plataforma XP/2000 é a distinção entra os drivers de rede dos demais drivers de dispositivos do sistema; Os drivers de rede são responsáveis por todas as funcionalidades de rede do S.O. , não sendo apenas responsável pelo envio de pacotes.

Os demais drivers de dispositivos passam pela padronização WDM (win32 driver model) que visa uma melhor integração e clareza na especificação dos drivers.

O Windows XP/2000 utiliza o padrão IRP (I/O Request packets), que é um formato de pacotes para todas as transferências de dados no sistema; As informações são convertidas, um gerenciador de I/O direciona os pacotes e libera posteriormente os recursos da máquina - tanto em modo síncrono como assíncrono.

Muitas das modificações nos padrões das plataformas windows são em decorrência de sempre crescente utilização de redes/internet na realidade dos usuários.

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O Gerenciador de Dispositivos fornece informações gráficas sobre como o hardware de seu computador é instalado e configurado e como o hardware interage com os programas de seu computador.


Você pode usar o Gerenciador de Dispositivos para alterar a forma de configurar seu hardware e para alterar a forma em que seu hardware interage com os programas de seu computador. Com o Gerenciador de Dispositivos, você pode atualizar os drivers de dispositivo para o hardware instalado no seu computador, modificar as configurações de hardware e solucionar problemas.


O Gerenciador de Dispositivos possibilita:
• Determinar se o hardware de seu computador está funcionando adequadamente.

• Alterar as definições de configuração de hardware.

• Identificar os drivers de dispositivo que estão carregados para cada dispositivo e obter informações sobre cada driver de dispositivo.

• Alterar configurações avançadas e propriedades dos dispositivos.

• Instalar drivers de dispositivo atualizados.

• Desativar, ativar e desinstalar dispositivos.

• Reinstalar a versão anterior de um driver.

• Identificar conflitos de um dispositivo e definir manualmente as configurações de dispositivo.

• Imprimir um resumo dos dispositivos que estão instalados no seu computador.

• Normalmente, você vai utilizar o Gerenciador de Dispositivos para verificar o status de seu hardware e atualizar os drivers de dispositivo no seu computador. Os usuários avançados, que conhecem a fundo o hardware do computador, também podem usar os recursos de diagnóstico do Gerenciador de Dispositivo para resolver conflitos entre dispositivos e alterar configurações de recursos.

A partir da versão Windows 2000 o gerenciador de E/S está bastante relacionado com o gerenciador de plug and play. A idéia por tras do plug and play é a de um barramento enumerável. Muitos barramentos, dentre eles pc card, pci, usb, IEEE , 1394 e SCSI, foram projetados para que o gerenciador de plug and play pudesse enviar uma requisição a cada slot, pedindo para que o dispositivo lai alojado identifique-se. A medida que cada um é carregado, um objeto-driver é criado para ele.
Para alguns barramentos, como o SCSI, a enumeração ocorre somente no momento do boot, mas para utros como o USB e o IEEE 1394, a enumeração pode ocorrer a qualquer momento.

O gerenciador de E/S é semelhante ao gerenciado de energia. Juntos o gerenciador de energia e de dispositivos lidam com o ligamento e desligamento dos dispositivos. As requisições por blocos de dados dos processo dos usuários são enviadas inicialmente para o gerenciador de cache. Se o gerenciador de cache não puder atender a requisição, ele fará com que o gerenciador de E/S chame o driver do sistema de arquivos apropriado para obter do disco o bloque ele precisa.

Fonte: Sistemas operacionais modernos / Andrew S. Tanenbaum ; trad. Nery Machado Filho

1.4- Gerenciamento de Dispositivos - Sistemas Operacionais: Mach-OS Apple

Mach-OS Apple - A marca da maçã!

Neste caso, o "pet", que representa o sistema de usuários do MacOSX da empresa Apple, é representado como um logotipo corporativo de uma maçã.
Todo mundo já viu, todo mundo conhece. Mas como surgiu a ideia de ter como símbolo de uma empresa de tecnologia uma maçã mordida? A versão mais plausível e conhecida é a que o símbolo seria uma referência a Newton, que se deu conta da lei da gravidade ao observar uma maçã caindo da macieira. Outra analogia possível seria com Adão e Eva, os personagens bíblicos, em que a maçã representaria todo o conhecimento e a mordida, a aquisição do mesmo.



O vídeo de 60 segundos – que você pode ver logo abaixo – consiste em uma metáfora para a liberdade, em que o Grande Irmão (figura da famosa obra de George Orwell) simboliza a gigante IBM. Esta foi a primeira grande demonstração de interesse de Jobs pelo marketing, um ponto extremamente forte da empresa.













Em 2001, o Mac OS, sistema operacional da Apple, sofreu grandes mudanças e foi reconstruído tendo o UNIX como base. Extremamente mais robusto e agradável, o sistema operacional Mac OS X é considerado, por muitos, o melhor.



Todos os computadores Apple de hoje trazem o processador Intel que oferece mais rapidez, estabilidade e compatibilidade aos computadores da marca. Mais que um hardware e sistema operacional de qualidade, os MacBooks e iMacs tornaram-se objeto de desejo e culto.

Mais recentemente, o que alavancou a marca foi o iPhone, um smartphone de notável tecnologia, com funções de áudio, câmera, internet e muito mais. Utilizando uma tela multitouch e uma versão reduzida do sistema operacional Mac OS X, o iPhone vendeu mais de 1 milhão de unidades em apenas 74 dias. 



MacBooks poderosos, iMacs que carregam toda a potência de um computador dentro do próprio monitor e iPhones cada vez mais versáteis. Além disso, a empresa mostra ao público tecnologias que visam a portabilidade, como o incrível MacBook Air e o iPod nano 3G, peças que provam o poder da Apple no mundo da tecnologia.


Sempre atualizado.

O Apple Remote Desktop é líder na simplificação de tarefas administrativas e facilita o gerenciamento dos sistemas de rede do Mac OS X. Com o lançamento do Apple Remote Desktop 3, existem ainda mais opções para a distribuição de softwares, automação de tarefas comuns e fornecimento de assistência remota para sua empresa.

O Mac verifica regularmente se há atualizações para o Mac OS X ou para qualquer software da Apple incluído e faz o download automaticamente.

Graças a função AutoInstall do Apple Remote Desktop 3 você pode agendar a instalação do software em etapas para instalá-lo em sistemas remotos, móveis ou offline. Simplesmente organize-o, e quando o computador estiver de volta a rede, o Apple Remote Desktop irá atualizar o sistema automaticamente.

A diferença de outros computadores que requerem que você passe horas configurando dispositivos, um Mac se conecta à sua câmera digital, dispositivo sem fio, ou drive externo e já está funcionando.

1.5- Gerenciamento de Dispositivos - Sistemas Operacionais: DOS


O DOS (sigla para Disk Operating System ou Sistema Operacional em Disco.

O DOS possui nativamente uma interface de linha de comandos através do seu interpretador de comandos, command.com, porém não existe apenas uma versão do DOS. A mais conhecida e popular é o MS-DOS, da Microsoft (por isso, as iniciais MS).

O DOS foi feito tendo o pressuposto de que apenas uma pessoa estaria usando o computador e que um único usuário estaria pedindo que o computador só executasse uma tarefa de cada vez(não se poderia por exemplo, imprimir um documento e executar um outro comando ao mesmo tempo).
O DOS foi feito para ser usado em um ambiente monousuário e monoprocessamento, seguindo os mais simples conceitos do uso da computação e era natural que fosse feito desta forma, pois suas raízes vieram de um sistema operacional e de máquinas de 8 bits.

O sistema operacional DOS possui ema lista de comandos. ex:
Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando ATTRIB é usado para mostrar os atributos dos arquivos e diretórios (somente leitura, arquivo do sistema, arquivo morto e oculto), e permite alterá-los.


Sintaxe C:\> ATTRIB




O MS-DOS (Microsoft Disk Operating System) foi o mais popular e mais vendido sistema operacional de todos os tempos. O motivo de sua enorme popularidade foi o inacreditável volume de softwares disponível para este sistema na época, e uma ampla base instalada de IBM-PCs baseados nos processadores Intel.
O MS-DOS utiliza uma interface de linha de comando, onde o prompt consiste de uma letra que representa a unidade de disco atual, seguida do sinal de maior (>), que dá a idéia de uma ponta de seta. Ao lado do prompt o usuário digita o comando e aperta a tecla ENTER para que este seja executado.
Apesar de pouco amigável, esta interface era muito comum nesta época, principalmente nos mainframes. A vantagem do MS-DOS era que o usuário precisava saber poucos comandos, cujos significados eram geralmente a ação (em inglês) que esses executavam.
O MS-DOS foi projetado para as CPUs de 16 bits que a Intel fabricava no início e na metade da década de 80, e portanto não aproveita a arquitetura de 32 bits dos processadores atuais.
O maior problema do MS-DOS é o tamanho máximo de memória definido internamente. Em 1980, 64 KB de memória eram considerados um espaço de trabalho adequado, e como os processadores 8086 e 8088 da Intel eram capazes de endereçar 1 MB de memória, a IBM quando criou o PC reservou 384 KB para adaptadores, dispositivos e outros usos futuros. Com isso, restou apenas 640 KB para serem utilizados pelos programas aplicativos. Na época estimava-se que nunca o PC iria precisar muito mais do que 64 KB de memória, portanto 640 KB estaria superestimado. Hoje parece-nos absurda estas previsões profundamente equivocadas.


Estrutura do MS-DOS

O MS-DOS é dirigido por comandos. Os usuários digitam os comandos no promp do sistema e ao pressionar a tecla a cápsula chamada de COMMAND.COM interpreta o comando e chama a rotina, ou o programa em questão. O COMMAND.COM consiste em um interpretador de comandos e algumas rotinas residentes do sistema operacional e são lidas para a memória quando solicitadas

Acesso aos periféricos:
A tarefa de acessar dispositivos periféricos é dividida em dois módulos do sistema operacional: o IO.SYS e o MSDOS.SYS.
O IO.SYS é um módulo dependente do hardware, que emite comandos físicos de transferência de dados, interagindo com um sistema básico de entrada e saída implementado na BIOS, memória ROM do computador.
A entrada e saída lógica e o gerenciamento de diretórios são implementados pelo MSDOS.SYS, um módulo independente do hardware. O MSDOS.SYS recebe solicitações de E/S lógica de aplicativos ou de outros módulos do sistema operacional, converte essas solicitações em comandos físicos de E/S e passa esses comandos ao IO.SYS, pois somente o IO.SYS lida diretamente com os dispositivos periféricos.





http://forcehacker.kit.net/tutorial/kerneldos.html


2. O que é um Driver?

Um driver é um software que permite que o computador se comunique com o hardware ou com os dispositivos. Sem um software de driver, o hardware conectado —por exemplo, uma placa de vídeo ou impressora— não funcionará corretamente.


Tem como função implementar a comunicação do subsistema de entrada e saida com os dispositivos, através de controladores. Os drivers tratam de aspectos particulares dos dispositivos.
Recebem comandos gerais sobre acessos aos dispositivos e traduzem para comandos específicos, que poderão ser executados pelos controladores. Além disso, o driver pode realizar outras funções, como a inicialização do dispositivo e seu gerenciamento.

Os drivers são entregues, na maior parte das vezes, com o Windows, podendo ser encontrados no Windows Update, no Painel de controle e por meio da verificação de atualizações. Se o Windows não tiver o driver necessário, verifique o disco que veio com o hardware ou dispositivo que deseja usar, ou acesse o site do fabricante.



Um driver é um pequeno programa que permite ao dispositivo de hardware se comunicar com o computador.



Como o Sistema Operacional sabe qual o driver correto para determinado dispositivo?


Logicamente ele não adivinha, ele apenas usa informações que estão gravadas no chip do próprio dispositivo: VENDOR ID, DEVICE ID e CLASS ID

VENDOR ID:
VENDOR = "fornecedor", ID = abreviação de "identity", então, em português seria "Identificação do Fornecedor";

DEVICE ID:
DEVICE = "dispositivo", então: "Identificação do Dispositivo".
CLASS ID:
CLASS = "classe", então: "Classe do Dispositivo";
Na verdade, existem mais informações disponíveis no chip de um dispositivo, porém as citadas acima são as principais.
Para esse IDs, são reservados dois bytes de informação, então, numa placa de rede Realtek por exemplo, temos:
VENDOR ID 10EC
DEVICE ID 8139
CLASS ID 0200
Trata-se do popular modelo RTL8139.
Baseado nisso, é que o Sistema Operacional tem como localizar o driver correto para cada dispositivo.
Todo Sistema Operacional, procura por novos dispositivos a cada boot, o que é feito em segundo plano. O sistema, mantém armazenada, em algum lugar, uma tabela geral dos dispositivos presentes no computador.
Durante todo boot, o sistema consulta a BIOS e varre todos os barramentos da placa e então é feita uma lista do que foi encontrado. Tal lista é comparada com a tabela já existente na intenção de saber se algum dispositivo foi desconectado ou se um novo foi adicionado. Caso algo tenha sido removido, o sistema ignora a carga do driver para o dispositivo em questão, caso algo tenha sido adicionado, são consultadas as informações contidas no próprio dispositivo e efetua-se uma busca no banco de dados de drivers existente no próprio sistema. Se ele encontrar algo que combine, o driver é instalado (geralmente) em segundo plano, caso contrário, o driver deverá ser instalado manualmente pelo próprio usuário.
Todo esse processo é baseado no PCI ID (VENDOR, DEVICE e CLASS ID). O nome que vemos quando o dispositivo já está instalado é algo secundário, usado apenas para ser mais amigável. Tal nome pode ser útil, mas não deve ser tratado com muita importância quando se usa para localizar um driver qualquer, isso pode gerar confusão pois o nome as vezes varia em circunstâncias diferentes, por exemplo, a mesma placa pode ter um nome no Linux e outro ligeiramente diferente num sistema Windows.

Dica para WinUsers: Arquivos de driver para sistemas Windows são acompanhados de um arquivo com extensão INF. Isso é uma espécie de script o qual é processado pelo sistema durante a instalação do driver. Por ser um arquivo de texto puro, você pode abrí-lo em qualquer editor de texto. Então você checa para ver se o PCI ID do dispositivo em questão consta dentro desse arquivo. Por exemplo, num driver para um modelo de modem Lucent qualquer, teremos a seguinte informação em algum lugar no arquivo INF:
VEN_11C1&DEV_0452&SUBSYS_1513144F&REV_00
onde:
"VEN_11C1" indica o VENDOR ID
"DEV_0452" indica o DEVICE ID
Algumas vezes, o driver vem acompanhado com um instalador (setup.exe, por exemplo). Quase sempre você pode ignorá-lo e instalar manualmente sem que ocorra nenhum problema. É muito útil fazer isso quando você quer que seja instalado somente o driver para o dispositivo, e nada softwares adicionais que muitas vezes nem usamos. Resumindo, um instalação manual, apontando o local exato onde consta o arquivo INF e deixar que o Windows instale sozinho, é uma instalação mais "limpa" e leve, já que somente os arquivos essenciais serão instalados.

Fonte: http://my.opera.com/pingflood/blog/show.dml/252486


3. Drivers utilizados no SO Windows e SO Linux.

Explique cinco tipos de drivers utilizandos no SO Windows e mais cinco para o SO Linux.


SO Windows :

Placa de vídeo:
GeForce FX 5100 : Drive para placa de video geforce(Nvidia).

Placa de som:
P4S333 - Drive para placa de som de placa mãe Asus.

Placa de Rede:
GN-LC03 Gigabit PCI-X Ethernet Adapter - drive de rede para placa mãe Gigabit.

Impressora:
Phaser 200E - drive para impressora Xerox.

Chipset:
P5N73-AM - drive para chipset Asus.

SO Linux:

Placa de vídeo:
NVIDIA-Linux-x86-180.51 - drive para placa de vídeo geforce( nVidia);

Placa de som:
VIA HD Audio Codec VT1708A paired with VX700(M/M2) - drive de configuração codec.

Placa de Rede:
RTL8129/RTL8139 Driver - drive para placa de rede Realtek.

Internet Discada:
rp-pppoe-3.10.tar.gz - drive para moden de internet discada.

Impressora:
Epson LP-9000PS2 - drive para impressora epson.

Fonte http://www.linux-drivers.org/.

4.Softwares ou comandos utilizados no SO Windows e no SO Linux.

Pesquise, cite, explique e teste softwares ou comandos utilizados no SO Windows e no SO Linux para o gerenciamento de dispositivos:
Software de gerenciamento para tarefas como backup e sincronização com mais de uma máquina.




*Comando utilizado no SO Windows para executar o scandisk em ambiente simulado DOS
iniciar-executar-ChkDsk

* Comandos para desfragmentação de disco no SO windows
OBS: comandos utilizados dentro do prompt de comando
defrag c: -a Apenas analisa
defrag c: -f Força a desfragmentação mesmo que haja pouco espaço em disco
defrag c: -v Exibe detalhes sobre o disco

* Comando para converter as partições do disco em SO Windows
convert C: /fs:ntfs

4 => Linux:

- /etc/init.d/networking restart - comando para dar um reset na conexão de rede;
- mount /dev/fd0 /floppy -t vfat - Montar a primeira unidade de disquetes /dev/fd0 em /floppy;
- ifconfig - O comando ifconfig é utilizado para atribuir um endereço a uma interface de rede ou configurar parâmetros de interface de rede;
- df: mostra as partições usadas;
- free: mostra a quantidade de memória RAM disponível;

Windons:
- Ipconfig - comando para manipular e visualizar conexões de rede;
- CHKDSK - Comando que checa o disco mostrando informações sobre este na tela;
- MEM - Comando que fornece informações sobre a memória;
- DISKCOPY - Quando necessitamos fazer uma cópia das informações de um disquete, podemos utilizar o comandos Diskcopy. Este comando faz a duplicação de um disco, sendo que os dois discos devem possuir o mesmo tamanho e capacidade;
- FORMAT - Comando usado para formatar unidades de disco;